Adriana Arruda Blog

terça-feira, setembro 26, 2006

A ILHA EM MIM ...


A leitura do texto de José Saramago, O Conto Da Ilha Desconhecida, e as reflexões que fiz sobre como me tornei professora e como vivencio esta minha escolha, de uma certa forma se aproximam. Quando fiz o relato de minhas vivências pude perceber que também, de certa forma, assim como o homem que foi pedir o barco, me lancei ao desconhecido. A "Ilha Desconhecida" está presente na caminhada que faço em busca do aperfeiçoamento, ao não me acomodar, ao desejo de descobrir nossas "rotas" alternativas na minha vida profissional e pessoal. E pude, ao ler os trabalhos de alguma colegas, perceber que é comum o comprometimento, pois acreditar que se pode fazer o melhor é expresso em cada relato, não utopicamente somente, mas na prática busca do melhor. Que aconteça a reflexão sobre as "portas" que deixamos abertas, o que esperamos delas, sobre as que permanecem fechadas sem nunca permitirem renovações, e que também tenhamos coragem de não só espiar por elas, mas visualizar, pensar sobre o que vemos e o que não vemos.
"(...)que todo homem é uma ilha, (...) Que é necessário sair da ilha para ver a ilha, que não nos vemos se não nos saímos de nós." Se não nos propusermos a procurar em nós memos uma identidade, e se essa identidade não permitir a troca com os outros, não nos conheceremos o suficientemente para solidamente sermos.
Também necessário não nos sentirmos donos da razão nas nossas posições, deixar o "rei" de lado, tão envaidecido pelos "obséquios" recebidos durante nossa trajetória de vida, não há necessidade de radicalidades, mas de posturas seguras, firmes, que contemplem objetivos maiores.

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